Seven Mill Hill, Sexta-Feira, 13 de Agosto de 2004, 16:30
-É bastante desconfortável ficar deitado no seu carro, Phillip.
-Hildebrand? O que você está fazendo aqui?
-Vim, digamos... Verificar o movimento por aqui. Ora, seu substituto já está quase se tornando um anjo, eu queria ver essa cena.
-Ele disse que recusa se tornar um anjo.
-Por quê?
-Diz que não tem motivos para isso.
-Eu acho que EU sou motivo suficiente.
-Ok, mas me explique uma coisa: Por que eu já não te mato aqui mesmo?
-Por que você quer que ele me mate.
-É, são motivos suficientes.
-Bem, tem como parar o carro? Preciso descer aqui.
-É bom mesmo, assim controlo a raiva que eu estou sentindo agora.
-Você sempre sente quando me vê, Phillip. Bem, espero não te ver tão em breve.
-Até, Hildebrand.
O carro para, e Hildebrand desce. Phillip olha para trás e percebe que ele vai para a Rua onde fica a mansão de Katherine, mas na hora nem percebe...
-Odeio Matemática. - diz Felipe.
-Eu acho que você disse uma coisa meio óbvia, - disse Joey - até porque você não entende nada do assunto.
-Ainda bem que acabamos. - Disse Sara
-Tudo bem, eu vou pra minha casa. - Diz Felipe
-Eu também. Tchau Katherine, tchau Felipe.
-Ah, bom. Já pensei que você ia pra minha casa.
Não preciso nem dizer que, dos 3, Felipe era o mais piadista. Fazia graça com tudo. Não que os outros rissem sempre, claro.
-Ok, criança, vai pra sua casa e ele vai pra dele.
-Defendendo ele? Hmm sei não.
-Sabe sim, agora vai!
--Fui! -responde Felipe.
-O que você quis dizer com “sabe sim”?
-Você também? Vai logo!
-Tá, tchau!
Hildebrand havia entrado na casa dos Landora sem que ninguém percebesse. Levava consigo uma espada, mais ou menos igual à de Phillip quando transformado em anjo. Usava uma túnica preta, que tinha um símbolo mais ou menos igual ao do Phillip, mas o Ankh era Dourado e preto ao invés de dourado e branco, e a cruz-espada era apenas uma espada comum, porém com um Pentagrama e um Hexagrama sobrepostos na união entre lâmina e cabo. E suas asas eram negras.
-Hildebrand? Porque você veio aqui? - diz Katherine, espantada.
-Olá para você também, Kat, eu vim ver seu filho.
-Ele não está.
-Oh, mas que pena! - diz, sarcástico. - Pode me dar licença para sentar enquanto o espero?
Nisso, ele levanta a espada com uma mão e desfere um golpe no ventre de Katherine com o cabo da espada, com tamanha força que ela sai voando do sofá onde estava e vai parar na parede. Ele aponta a lâmina da espada para a face de Katherine e desfere um golpe, acertando na parede.
-Porque não me mata de uma vez?
Nisso, ele se transforma novamente em humano. A espada some como mágica
-Não seria vantajoso, eu preciso que ele confie em mim. - e vai sentar no lugar onde antes se encontrava Katherine.
-Ele não vai confiar em você!
-Veremos, cunhadinha. - diz, com tom sarcástico.
O tempo passa rápido. Em poucos minutos Joey chega em casa.
-Quem é esse, mãe?
-Não vai cumprimentar o irmão de seu pai, garoto?
-Irmão de meu pai? Tio Hildebrand, é você?
-Sim garoto, sou eu.
-Você não tinha morrido naquele acidente com meu pai?
-Não, na realidade. Venha, tem muitas coisas que você precisa saber, anjinho.
-Não vá com ele, filho!
-Bem, se você não quer que eu vá com alguém, é mais confiável ir. Vamos, então, conte-me tudo o que...
Nisso ele vê a parede rachada perto da mãe, e pergunta:
-Talvez eu vá, mas antes, me responda: Porque aquele sinal na parede? Porque eu iria com você, se nem o conheço, e ainda pensei que estava morto há dois anos? E, principalmente, que símbolo é esse no seu peito?
-Tudo há seu tempo, garoto.
Depois disso, alguém entra correndo na casa.
-Largue-o, Hildebrand.
-Olá novamente, Phillip.
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